sábado, 4 de abril de 2020

O CURIOSO Nº 666 E OS GAROTOS DE RECADO




(664.2) 58:1.1 Há 600 milhões de anos, a comissão de Portadores da Vida, enviada de Jerusém, chegou em Urântia e começou o estudo das condições físicas preparatórias, para dar início à vida no mundo de número 606, do sistema de Satânia. Essa seria a nossa sexcentésima sexta experiência de iniciação da vida nos padrões de Nébadon, em Satânia, e a nossa sexagésima oportunidade de efetuar alterações e instituir modificações no projeto básico padrão da vida do universo local.
Só a titulo de curiosidade mesmo neste enigmático número 666 aí no texto acima que surge de uma forma disfarçada!
1- Urântia é o : 606 - sexcentésima sexta experiência
2- Alterações: 60 - sexagésima oportunidade de efetuar alterações e instituir modificações
3- Somando-se 606 + 60 = 666*
*Pura coincidência
E sem ficar especulando muito e nada mais no momento!
Eu vejo que as péssoas que gostam muito de se informar sobre vários tipo de assuntos, são as mais exigentes na buscas por respostas. Tudo tem que ser muito bem fundamentado para convence-las, elas leem muito e acabam sendo intelectualmente mais inteligentes. Além de serem mais céticas em seus conceitos sobre ciência, política e principalmente sobre religião. E como seres inferiores em evolução e imperfeitos nas revelações, o que nos torna ainda mais confusos sobre nossas origens.
Imagina então como é difícil para os seres perfeitos com mentes brilhantes, iluminadas e sempre perspicazes no conhecimento. Como é difícil para alguns seres viverem eternamente em serviços e mais serviços prestados e nunca poderem terem acesso ao Pai Universal. Somente se contentarem com os seus pais originais do seu universo de Nebadon.
Podemos citar o brilhante Lúcifer, (601.1) 53:0.1 LÚCIFER era um brilhante Filho Lanonandeque primário de Nébadon. Possuía experiência de serviço em muitos sistemas, havia sido um alto conselheiro do seu grupo e distinguira-se pela sabedoria, sagacidade e eficiência. Era o número 37 da sua ordem e, quando indicado pelos Melquisedeques, fora distinguido como uma das cem personalidades mais capazes e brilhantes entre mais de setecentos mil da sua espécie. Vindo de um começo tão magnífico, por meio do mal e do erro, abraçou o pecado, e agora está numerado como um dos três Soberanos de Sistemas em Nébadon que sucumbiram ao impulso do ego e renderam-se aos sofismas de uma liberdade pessoal espúria — a rejeição da lealdade universal, a desconsideração pelas obrigações fraternais e a cegueira para as relações cósmicas.
E realmente, como um ser tão esplendido assim poderia se contentar em ficar na eternidade só ouvindo rejubilantes os garotos de recados (finalitores) trazendo notícias incompletas do Pai Universal do Paraíso. Esse registro está em um dos seus manifestos da causa da rebelião sobre a realidade do Pai do Paraíso:
(603.3) 53:3.2 1. A realidade do Pai Universal. Lúcifer alegou que o Pai Universal não existe realmente, que a gravidade física e a energia do espaço são inerentes ao universo e que o Pai seria um mito, inventado pelos Filhos do Paraíso, no fito de capacitá-los a manter o governo dos universos em nome Dele. Negou que a personalidade fosse uma dádiva do Pai Universal. E chegou a sugerir, até mesmo, que os finalitores estivessem juntos, em conspiração, com os Filhos do Paraíso, para impor tal fraude a toda a criação, posto que nunca chegavam trazendo uma ideia suficientemente clara da personalidade autêntica do Pai, tal como se pode discerni-la no Paraíso. Lúcifer lidava com a reverência como se esta fora uma ignorância. A acusação foi radical, terrível e blasfema. E esse ataque velado contra os finalitores, sem dúvida, foi o que influenciou os cidadãos ascendentes, então em Jerusém, levando-os a permanecerem firmes e manterem-se constantes, resistindo a todas as propostas rebeldes.
As vezes, é uma grande tentação para os seres superiores ficarem contemplando somente o que eles não podem comprovar de fato (pelo menos acredito que até que todos os setes superuniversos estejam um dia em Luz e Vida).
Há coisas que não sabemos ainda explicar porque muitas vezes somos (seres
mortais e os espirituais) testados e provados para provar a nossa lealdade.
Lembro deste texto do documento 177 tópico 1 onde um garoto de recado ficou a sós Deus:
1. Um Dia a Sós com Deus
(1920.5) 177:1.1 Jesus estava para pegar a cesta de lanche da mão de João, quando o jovem aventurou-se a dizer: “Mas, Mestre, é possível que abandones a cesta no chão, enquanto ficas de lado para orar, e que sigas sem ela. Além disso, se eu fosse junto para carregar o lanche, ficarias mais livre para adorar; e eu por certo me manterei em silêncio. Não farei perguntas e permanecerei perto da cesta quando tu te separares para orar a sós”.
Podemos ver que foi algo audacioso do jovem naquele momento de grande tensão! E claro que Jesus não negou isso ao jovem por ver a sua determinação corajosa. Muitas conquistas de nossa fé vai ser pela audácia e determinação.
Esse foi um dia único na vida do jovem Marcos e ficou conhecido no alto como “o dia que um jovem passou com Deus, nas colinas”.
(1923.2) 177:3.1 ...Houve muito debate durante o dia sobre se se deveria ter permitido ao Mestre sair sozinho pelas colinas, acompanhado apenas por um garoto de recados. Embora nenhum homem exprimisse abertamente os seus pensamentos, não havia nenhum entre eles, salvo Judas Iscariotes, que não preferisse estar no lugar de João Marcos.
ANALOGIA : NAS COLINAS versus O PARAÍSO
Jesus recomendou que o jovem não comentasse nada e com ninguém sobre o que conversaram nas colinas, pois, era algo intimo que o jovem conquistou sozinho ali com seu pai criador. Tem certas coisas que são muito valiosas para ficarem sendo compartilhadas.
É o mesmo que Lucifer pode ter sentindo e os apóstolos escolhidos de Jesus também sentiram, em querer saber o que houve entre pai e filho.
(1921.3) 177:1.5 João Marcos ficaria sempre emocionado com a lembrança desse dia com Jesus nas colinas, e nunca se esqueceria da recomendação final do Mestre, feita quando eles estavam para voltar ao acampamento do Getsêmani, com o seguinte teor: “Bem, João, tivemos uma boa conversa, um dia de descanso verdadeiro, mas procura não contar a nenhum homem as coisas que eu disse”. E João Marcos nunca revelou nada do que havia sucedido nesse dia que ele passou com Jesus nas colinas.
E mesmo sendo muito persuadido João Marcos não contou o que se passou naqueles momentos
(1927.4) 177:5.3 João Marcos permanecia sinistramente silencioso, após retornar ao acampamento, não obstante tivesse passado o dia inteiro na companhia do Mestre. Cada esforço para persuadi-lo a falar apenas indicava claramente que Jesus tinha dito a ele para nada contar.
Realmente dever ser um grande esforço para os seres perfeitos manterem suas mentes desligadas de dúvida e suspeitas dos finalitores , "os garotos de recado " do Pai Universal. E terem de se contentarem somente com as informações trazidas de cada um finalitor somente daquilo que é permitido contar.
CENA CURIOSA
Essa imagem que postei abaixo é do filme Alien - Covenant !
No começo do filme existe um dialogo interessante entre David (o androide) com seu pai criador humano. Ele reconhece que o humano é seu pai criador, mas questiona-o sobre o seu criador. E o pai criador do David não tem resposta para essa perguntar . Parece um alusão a Lucifer questionando o nosso pai criador Jesus Michael sobre o Pai Universal. Mas diferentemente do filme , Jesus sabia quem é o seu Pai criador de todas as coisas. Mas o questionamento crescente na mente de Lúcifer era muito maior e chegou ao seu ápice , a ponto dele se rebelar com o seu pai criador.

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